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O que aprendemos com 2021 e como se preparar para 2022 no trabalho

As previsões para 2022 no trabalho
Daniele Ricci
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Depois de viver 10 anos em dois, está na hora de se preparar para 2022.

Vivemos os últimos dois anos como em uma montanha-russa. As crises sanitária e econômica fizeram de 2020 e 2021 um período de altos e baixos pessoais e profissionais. A impressão é que vivemos 10 anos em dois, tamanha a sobrecarga de emoções, incertezas, mudanças, trabalho, além de aprendizados (nem sempre palatáveis).

As resoluções desses tempos de pandemia afetaram o mercado de trabalho, mas também trouxeram à tona a pauta sobre o Essencialismo. Parece que nunca as nossas necessidades foram tão evidenciadas e, se tem uma coisa que aprendemos, foi que cuidar da saúde, física e mental, tornou-se mais fundamental do que nunca! Essas são as grandes carências do final de ano. Será que estamos gastando mais do que vivendo?

Foco no essencial

O Essencialismo despontou com as mudanças geradas pela pandemia. Como destaca o professor Roberto Sachs, da Escola de Negócios Rock Ensina, nossas necessidades básicas começaram a ser discutidas.

“Saúde e sobrevivência são a bola da vez. As precariedades, como falta de tempo, de dinheiro, de recursos, de energia mental, o avanço das mídias sociais interferindo no nosso cotidiano, demandas que já desenhavam um cenário de intenso estresse como parte da vida moderna, foram intensificadas pela pandemia”, afirma.

Segundo ele, vivenciamos montanhas-russas emocionais e profissionais que equivaleriam a 10 anos regulares sem tamanhas adversidades. Por isso, cuidar do essencial passou a ser um elemento importante dentro das empresas. Afinal, chegamos a este momento com traumas e muito desgaste – o que afeta diretamente toda equipe e, consequentemente, os negócios.

“Nossa saúde emocional e física são temas que saltam à vista. Ainda vejo que existe uma grande carência nas organizações em compreender essa situação que vivemos, mas isso será fundamental para começarmos um novo e melhor ciclo”, diz Sachs.

Uma das questões às quais as empresas precisam estar atentas é o home office. Embora nem sempre as condições sejam favoráveis, o trabalho remoto levou muita gente a lançar olhares sobre o conforto de poder trabalhar em casa, próxima à família, com horários mais flexíveis, porém sem abrir mão das responsabilidades de entrega profissional. O formato de um sistema híbrido de trabalho deve ser considerado em casos em que essa possibilidade é real, ouvindo a equipe para melhor atender suas demandas.

2021: o ano do burnout

Burnout: esgotamento físico e mental. É deste modo que boa parte dos profissionais e empresas chega ao final de 2021, um ano de muitos desafios, pressão e perdas.

A ameaça real da pandemia e a crise econômica enfrentada pelo País fizeram com que a tensão psicológica nas empresas explodisse em cobranças por resultados e soluções. Soma-se a isso o fato de que muita gente em home office perde a noção de organização do próprio tempo. Imergindo por horas no trabalho, sem tempo suficiente de descanso.

De acordo com a Isma (International Stress Management Association), no Brasil já são 30% da população sofrendo com a síndrome de burnout.

No livro Não Aguento Mais Não Aguentar Mais, a jornalista Anne Helen Petersen discorre sobre o tema, considerando a grande incidência do burnout entre os Millenials. A Geração Y foi muito afetada não somente pela cultura em que cresceu, mas também pelo embarque em um sistema de trabalho inseguro e intermitente – resultado de um cenário econômico repleto de crises.

O burnout é provocado por condições de trabalho desgastantes e caracteriza-se por um estresse crônico. A doença, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde), provoca desde sintomas psicológicos, como isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, baixa autoestima, até sintomas físicos, caso de dores de cabeça, musculares, palpitações, pressão alta, insônia e distúrbios gastrointestinais.

Proteger o capital humano

Muitas empresas acabam sendo as principais responsáveis pela falta de saúde e bem-estar de suas próprias equipes. Entretanto, é importante compreender que ninguém está passando ileso pela pandemia.

No filme Eternos, o público é levado a entender a importância da humanidade, sob diferentes pontos de vista de super-heróis que vêm à Terra para proteger as pessoas. Todos os defeitos e qualidades humanas são colocados em xeque. Mas o que se sobressai é o sentimento de proteção e a certeza de que ainda vale a pena acreditar.

A produção da Marvel poderia servir de inspiração para o mundo organizacional. “Proteger o capital humano é muito importante. Não dá para descarregar no trabalhador ou equipe todo o apetite da empresa ou a vontade de ganhar a qualquer custo, se recuperar rápido, conseguir promover vendas e faturamento com agilidade, especialmente quando estamos ainda vivendo em um mundo de restrições”, afirma Sachs.

Os efeitos desse tipo de comportamento gerencial tendem a desnutrir a empresa. Não se trata de uma situação visível a curto prazo, mas que pode comprometer a saúde e o futuro da organização. Por conta disso, há empresários entrando em pânico ao verificar que seus colaboradores não conseguem mais responder como antes.

É necessário entender o contexto e buscar alternativas. “As pessoas estão desgastadas e necessitam de garantias para poder performar melhor no trabalho. A serenidade precisa estar acima da meta. É relevante pensar que as perdas de agora estão sendo fundamentais, na verdade, para colher frutos melhores à frente.”

Nesta situação, é saudável para as empresas estarem atentas às demandas dos novos tempos. “A verdade é que o problema não são as pessoas. Elas costumam ser a solução. A questão é o sistema em que vivemos, as crises do capitalismo, essa nova era do trabalho, ainda muito precário.”

Inteligência Emocional e a Estrela da Vida

Investir em Inteligência Emocional é um caminho para a saída, com escolhas mais pertinentes, cuidando primeiro do que é essencial. A metáfora da Estrela da Vida nos revela como passar pelos próximos anos com o mínimo de qualidade. Nela, para alcançar o equilíbrio (âmbito pessoal) as pessoas precisam preencher as cincos pontas da estrela:

  • Estudo e Trabalho
  • Relacionamento e Família
  • Saúde Mental e Física
  • Saúde Financeira
  • Lazer

Cabe aos empresários, enquanto gestores, não necessariamente promover cada uma dessas áreas, mas dar a oportunidade para que as equipes encontrem condições de preenchê-las.

Como se preparar para 2022

A Rock Ensina compreende as dificuldades e urgências das empresas e seus gestores. A partir de tudo o que abordamos e refletimos, a dica é para um 2022 mais humano.

Para muitos, o desafio pode ser conciliar essa necessidade com a saúde financeira das organizações. Vale a pena trabalhar no fortalecimento de conceitos como Inteligência Emocional e Antifragilidade.

A saúde mental e física deve vir em primeiro lugar. Afinal, o capital humano é o bem mais valioso de uma empresa. Cuide bem dele!

E se estiver precisando de ajuda para começar um novo ano com novos caminhos e projetos para a sua empresa, a Rock Ensina te ajuda neste trajeto.

Nossa proposta é preparar os mais diferentes profissionais para os desafios do mundo pessoal e empresarial, seja para administrar a vida, os negócios ou impulsionar a própria carreira.

Para isso, é imprescindível o autoconhecimento. Com a Trilha das Cores você inicia essa jornada conhecendo quais são seus pontos fortes e em quais habilidades ainda precisa investir.

Conheça mais sobre a Trilha das Cores da Rock Ensina.