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Empreendedorismo e Geração Y

Empreendedorismo e Geração Y
Helena Sachs
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A primeira masterclass do nosso Instagram envolveu o tema de empreendedorismo e geração Y, o qual se conecta com a gestão de pessoas, que é considerada uma das competências fundamentais dos profissionais nos dias de hoje.

O professor Roberto Sachs e a empresária e influencer Marcela Margato ministraram, no dia 14 de outubro de 2020 — assista à masterclass no fim deste post —, acerca do empreendedorismo, presente na trilha vermelha Rock Ensina, interligado às gerações existentes (X, Y, Z e Baby Boomers), com enfoque nos Millennials, composto por indivíduos que nasceram entre o ano de 1979 até o ano de 1995. Diante disso, pode-se dizer que o tema em questão se conecta também com a trilha verde Rock Ensina, a qual diz respeito à comunicação e gestão de pessoas.

A Geração Y e as suas peculiaridades

Diante das diferentes classificações acerca do período que envolve as pessoas consideradas parte da geração Y, o professor Roberto Sachs utiliza a mesma linha de abordagem científica abordada em sua tese de mestrado, que leva em consideração a faixa etária de 26 a 42 anos, no decorrer do ano de 2021, para se encaixar no grupo dos Millennials.

Essa geração nasce em um cenário de crescente avanço tecnológico, já que eles presenciam a existência do vídeo cassete, sua posterior substituição pelo DVD, e o mais revolucionário, a criação dos primeiros computadores e, anos depois, a possibilidade de se utilizar um smartphone. Lembrando que, em 2008, surgia o primeiro iPhone, lançado por Steve Jobs.

Tudo isso explica o motivo dos Millennials serem muito acelerados, além do mais a intensidade de mudança dos últimos 20 anos foi a maior já vista, no quesito de inovações mundiais. Os indivíduos da geração Y também dão muito valor ao prazer próprio, diferentemente de outras gerações, sendo assim considerados mais individualistas, por ter uma autoestima elevada no quesito de acreditar piamente no seu potencial.

No quesito profissional, a citada geração é movida, quase que obrigatoriamente, por encontrar um sentido para o que faz, sem deixar de lado, em hipótese alguma, momentos de diversão e relaxamento. O melhor dos mundos para eles, diante disso, é a realização pessoal juntamente com a realização profissional.

Segundo uma pesquisa da Mind Miners, 33% dos Millennials que se consideram satisfeitos com o atual trabalho admitiram a possibilidade de mudar de emprego com menos de dois anos. Já entre os indivíduos da geração X, esse percentual cai para 20%. Isso demonstra ainda mais que o empreendedorismo, atualmente, não é mais uma escolha e sim uma necessidade, diante da aceleração da era anticarreira.

Além disso, ainda de acordo com a mesma pesquisa, o salário é o principal aspecto considerado na hora de escolher por um emprego, tanto para a geração X (61%) como para a geração Y (65%). Pode-se dizer então que a geração Y considera importante o retorno financeiro, se mostrando cada dia mais focados em inovação. Diante disso, o número de filhos desses indivíduos é cada vez menor.

Deve se destacar também que os Millennials, apesar de serem considerados individualistas, tiram muito proveito do trabalho em equipe e amam se relacionar, porém dificilmente se permitem influenciar por opiniões alheias, mantendo as próprias decisões na ponta da língua. Diante disso, o resumo dessa geração gira em torno da autonomia e, considerando os líderes da geração Y, em ter um nível grande de tolerância.

Quais são os pontos fortes e fracos dos Millennials?

Os pontos fortes presentes na geração Y se caracterizam pela necessidade da busca pela autonomia, do sucesso financeiro, do trabalho em equipe, da necessidade de pertencer, de estar sempre conectado, de ser mais tolerante e se mostrar abertos à novas ideias e de estarem ligados sempre nas tendências.

Porém, os pontos fracos, que estão muito presentes nas gerações mais novas, englobando a geração X e Y, se caracterizam por uma ansiedade constante, pela falta de equilíbrio emocional e uma baixa autoestima, o que ocasiona as chamadas doenças do século, como a síndrome de burnout, depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico.

No embate geracional, portanto, os Millennials possuem muito o que aprender com as gerações mais velhas, no quesito de sabedoria e planejamento, já que, nas palavras do professor Roberto Sachs, potência sem controle não é nada. Ou seja, a lição que tiramos é a de que é preciso ter pé no chão sempre, pois os acontecimentos da vida não acontecem no ritmo acelerado, quase instantâneo, da internet.

O tempo escasso e a sua não-exclusividade nas gerações

O tempo, que é o principal ativo da produtividade não pode ser poupado e, por isso, levando em consideração uma maior competitividade no mercado de trabalho e a homogeneização da era da instantaneidade que a internet proporciona, todas as gerações acabam sofrendo para conseguir dar conta de filtrar o bombardeio de informações diárias, de aprofundar o conhecimento, de trabalhar, de atingir as metas almejadas e ainda reservar períodos exclusivos para o ócio, com foco na saúde mental.

A gestão do tempo se relaciona à trilha azul da Rock Ensina, e nos ensina que é preciso de muito planejamento e organização para que as coisas se encaixem em seu devido lugar, e nos proteja nos dias difíceis, que são maioria, fazendo com que falta de tempo não se torne uma reclamação diária seguida de desculpa para todas as lacunas de atividades deixadas para trás. De acordo ainda com o professor Roberto Sachs, 20% das nossas manias impactam em 80% dos nossos resultados.

Portanto, as lições do professor, mediante as multitarefas que nos são impostas diariamente, é aprender rápido, com métodos fáceis e descomplicados, buscar se aprofundar no conhecimento, com muita dedicação e paciência, aprender a aprender, que é ter a humildade de buscar respostas que não são do seu domínio e, por fim, buscar curadorias, já que quando ensinamos alguém aprendemos ainda mais.

TEDx UFU | Conflito de Gerações no Mercado de trabalho: A era dos nativos Digitais | Lina Nakata

Masterclass: Empreendedorismo e Geração Y